sábado, 7 de dezembro de 2013

10 músicas sobre Nelson Mandela

Roubartilhado do blo Lerina

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Nelson Mandela faleceu ontem aos 95 anos, em Pretória, de infecção pulmonar. O ícone da luta contra o apartheid inspirou tanto as pessoas quanto diversas canções. Artistas de diferentes gêneros prestaram tributo a Mandela, desde The Specials até Simple Minds. Confira a lista:
1. Simple Minds – Mandela Day
2. U2 – Ordinary Love
3. Santana – Life Is For Living
4. The Specials – Free Nelson Mandela
5. Pablo Milanés – Nelson Mandela, Sus Dos Amores
6. Hugh Masekela – Mandela (Bring Him Back Home)
7. Johnny Clegg – Asimbonanga
8. Tracy Chapman – Freedom Now
9. Lucky Dube – House of Exile
10. Queen, Dave Stewart, Bono Vox, Anastacia, Youssou N’Dour, The Corrs, Beyoncé e mais – 46664 (Long Walk To Freedom)

sábado, 19 de outubro de 2013

Sobre "regimes" e governos


The Obama regime

por Atilio Boron


É uma prática profundamente arraigada que os governos adversos à dominação americana sejam habitualmente caracterizados como "regimes", pelos grandes meios de comunicação do império, pelos intelectuais colonizados da periferia e por aqueles que o grande dramaturgo espanhol Alfonso Sastre magistralmente qualificou como "intelectuais bem pensantes". A palavra "regime" adquiriu na ciência política uma conotação profundamente negativa ainda que esta não existisse na sua formulação original. Até meados do século XX falava-se do "regime feudal", do "regime monárquico", ou do "regime democrático" para aludir a leis, instituições e tradições políticas e culturais que caracterizavam cada sistema político. Contudo com a Guerra-fria e depois com a contrarrevolução neoconservadora este vocábulo mudou completamente o seu significado. No seu uso atual a palavra é empregada para estigmatizar governos ou estados que não se ajoelham perante as ordens de Washington, que por isso mesmo os caracteriza como autoritários e, em não poucos casos, como tiranias sangrentas.

Contudo, um olhar sóbrio sobre este assunto comprovaria a existência de estados abertamente despóticos que, apesar disso, os arautos da direita e do imperialismo jamais qualificariam como "regimes". Na conjuntura atual proliferam analistas políticos e jornalistas (incluindo alguns "progressistas" um tanto ou quanto distraídos) que não encontram inconveniente em aceitar o uso da linguagem estabelecida pelo império. O governo sírio é o "regime de Bashar Al Assad"; e a mesma classificação é utilizada para falar dos países bolivarianos. Na Venezuela o que existe é um "regime chavista"; no Equador é o "regime de Correia" e a Bolívia está submetida aos caprichos do "regime de Evo Morales". O fato de se terem desenvolvido nesses três países instituições e formas de protagonismo popular e funcionamento democrático, superiores aos existentes nos Estados Unidos e na maioria dos países capitalistas desenvolvidos é olimpicamente ignorado. Como não são amigos dos Estados Unidos o seu sistema político é classificado como "regime".

O duplo critério que se aplica nestes casos fica em evidência quando se observa que as infames monarquias petrolíferas do golfo, muito mais despóticas e brutais do que o "regime sírio", nunca são estigmatizadas com a palavrinha em questão. Fala-se por exemplo, do governo de Abdullah bin Abdul Aziz mas nunca do "regime saudita", apesar de este país não ter sequer um parlamento mas sim uma "Assembleia Consultiva" cujos membros são escolhidos pelo monarca entre os seus parentes e amigos; de os partidos políticos estarem expressamente proibidos e de o poder ser exercido por uma dinastia que se perpetua há décadas no poder. Exatamente o mesmo sucede com o Qatar a quem nem por rebate de consciência ao New York Times ou aos media hegemônicos da América Latina e do Caribe ocorre tratarem-nos por "regime saudita" ou "regime qatari". A Síria, ao contrário, é um "regime" – apesar de ser um estado laico no qual até há bem pouco tempo conviviam diversas religiões, onde existem partidos políticos legalmente reconhecidos e um congresso com representação da oposição. Mas nada lhe tira a alcunha de "regime". Por outras palavras, um governo amigo, aliado ou cliente dos Estados Unidos, por mais violador que seja dos direitos humanos, nunca será caracterizado como um "regime" pelo aparato propagandístico do sistema. Por outro lado os governos do Irã, Cuba, Venezuela, Bolívia, Nicarágua, Equador e outros mais são invariavelmente caracterizados dessa maneira. [1]

Para comprovar rotundamente a tergiversação ideológica subjacente a esta caracterização dos sistemas políticos basta recordar a forma como os publicitários da direita caracterizam o governo dos Estados Unidos, considerando-o o "non plus ultra" da realização democrática. Isto apesar de o antigo presidente Jimmy Carter dizer que o seu país "não tem uma democracia que funcione". O que há é um estado policial muito habilmente dissimulado, que exerce uma vigilância permanente e ilegal sobre os seus próprios cidadãos, e cujo feito mais importante que realizou nos últimos trinta anos foi permitir que apenas 1% da população enriqueça como nunca até aqui, à custa do estancamento dos rendimentos recebidos por 90% da população. Na mesma linha crítica da "democracia" estado-unidense (na realidade uma cínica plutocracia) encontra-se a tese do grande filósofo Sheldon Wolin, que caracterizou o regime político imperante no seu país como "um totalitarismo invertido". Segundo ele, "o totalitarismo invertido… é um fenômeno…que representa fundamentalmente a maturidade política do poder corporativo e a desmobilização política da cidadania". Por outras palavras, a consolidação da dominação burguesa nas mãos dos oligopólios, por um lado, e a desmobilização política das massas, devido à apatia política, abandono e mesmo desdém pela vida pública, e a fuga individual no sentido de um consumismo insano sustentado pelo endividamento galopante, por outro. O resultado: um "regime" totalitário de novo tipo. Um democracia "peculiar", em suma, sem cidadãos nem instituições, e na qual o peso esmagador do "establishment" esvazia de todo conteúdo o discurso e as instituições democráticas, convertidas por isso num esgar sem gosto nem graça, e absolutamente incapaz de garantir a soberania popular. Ou seja, de tornar realidade a velha fórmula de Abraham Lincoln quando definiu a democracia como "o governo do povo, pelo povo e para o povo".

Em resultado desta gigantesca operação de falsificação da linguagem, o estado norte-americano é concebido como uma "administração", ou seja, uma organização que em função de regras e normas claramente estabelecidas gere a coisa pública com transparência, imparcialidade e apego ao mandato da lei. Na realidade, como afirma Noam Chomsky, nada disso é verdade. Os Estados Unidos são um "estado canalha" que viola como nenhum outro a legalidade internacional bem como alguns dos mais importantes direitos e leis do seu próprio país. Assim o demonstram, no caso interno, as revelações sobre a espionagem que a NSA e outras agências têm feito contra o próprio povo americano, já para não falar de atropelos ainda piores como os que se produzem diariamente na prisão de Guantanamo, ou a persistente ferida aberta do racismo. Proponho por isso que se abra uma nova frente da luta ideológica e se comece a falar sobre o "regime de Obama", ou do "regime da Casa Branca" cada vez que tenhamos de nos referir ao governo dos Estados Unidos. Será um acto de justiça que melhora a capacidade de análise, e contribui para higienizar a linguagem política, emporcalhada e abastarda pela indústria cultural do império e a sua inesgotável fábrica de mentiras.

Notas
[1] Convém recordar que esta dualidade de critérios morais tem uma longa história nos Estados Unidos. È célebre a piada que narra a resposta do presidente Franklin D. Roosevelt perante alguns membros do partido democrata horrorizados pelas brutais políticas repressivas de Anastazio Somoza na Nicarágua. FDR limitou-se a escutá-los e rematou: "sim é um filho da puta. Mas é o "nosso" filho da puta". O mesmo poderia dizer-se dos monarcas da Arábia Saudita ou do Qatar, entre outros. Acontece que Bashar Al Assad não é o seu filho da puta. Daí a caracterização do seu governo como "regime". 

sábado, 5 de outubro de 2013

Você sabe quem foi Babeuf?



François Noël Babeuf

Mais conhecido como Gracchus Babeuf foi um revolucionário da Revolução Francesa, criador do movimento chamado “A República dos Iguais”, que preconizava, entre outras coisas, que o Estado  “...se apossaria do recém-nascido, cuidaria de seus primeiros momentos de vida, garantiria o leite e zelaria por sua mãe, e o colocaria na maison nationale, na qual ele adquiriria a virtude e o esclarecimento de um verdadeiro cidadão”. Assim, a educação seria igual para todos. Todos os indivíduos fisicamente capazes trabalhariam, e as tarefas desagradáveis ou árduas seriam responsabilidade de todos, através do revezamento. O governo supriria as necessidades básicas da existência, e o povo faria suas refeições em mesas comunitárias. O governo controlaria todo o comércio exterior e tudo que fosse impresso.

No seu Manifesto dos Iguais afirmava que a Natureza conferira a cada homem o direito igual de desfrutar de tudo que é bom, e que o objetivo da sociedade era defender esse direito; que a Natureza impusera a cada homem o dever de trabalhar, e quem dele se esquivara era um criminoso; que numa “sociedade verdadeira” não haveria ricos nem pobres; que o objetivo da Revolução fora acabar com todas as desigualdades e estabelecer o bem-estar de todos; que a Revolução, portanto, não estava terminada...

Processado por sedição pelo governo do ditador Napoleão Bonaparte, em sua defesa alega que “O que está realmente em jogo, diz babeuf, não é tanto a questão de conspiração contra o governo, e sim a difusão de certas idéias julgadas subversivas pela classe dominante. O Diretório – prossegue ele – desrespeitou a soberania do povo, transformando o direito de votar e ser eleito num privilégio de certas castas. Os privilégios ressurgiram. O povo perdeu a liberdade de imprensa e a liberdade de reunião, bem como o direito de fazer petições e portar armas. Até mesmo o direito de ratificar leis foi retirado dos cidadãos e conferido a uma segunda câmara. Foi estabelecido um poder executivo que está fora do alcance do povo e não depende do controle popular. Foram esquecidas a educação e a ajuda aos necessitados. E, por fim, a Constituição de 1793, que fora aprovada por quase cinco milhões de votos que exprimiam um sentimento popular autêntico, foi substituída por uma constituição impopular, aprovada por talvez um milhão de votos duvidosos. De mesmo modo que, se fosse verdade que ele havia conspirado (e era mesmo, embora no julgamento Babeuf o negasse), teria sido uma conspiração contra uma autoridade ilegítima.

"As revoluções ocorrem quando as molas humanas da sociedade são esticadas além do que podem suportar. O povo rebela-se contra a pressão, e com razão, pois o objetivo da sociedade é o bem da maioria. Se o povo ainda se sente vítima de uma pressão excessiva, não importa o que digam os governantes, a revolução ainda não terminou. Ou, se terminou, os governantes cometeram um crime.

A felicidade, na Europa, é uma idéia nova. Porém hoje sabemos que os infelizes são o poder realmente importante do mundo; eles têm o direito de falar como os verdadeiros senhores do governo que deles se esquece...” ... “Nossas leis referentes à hereditariedade e inalienabilidade são instituições “humanicidas”. O monopólio da terra exercido por alguns indivíduos, e a posse de produtos que excedem suas necessidades, não é nada mais, nada menos, que roubo; e todas as nossas instituições civis, nossas transações comerciais normais, são atos de latrocínio, perpetuados e autorizados por leis bárbaras.

Porém vocês afirmam – prossegue Babeuf – que as minhas idéias é que fariam a sociedade voltar à barbárie. Os grandes filósofos de nosso século não pensavam assim, e é deles que sou discípulo...” Não sabem que incluíram em sua acusação a mim um trecho que citei de Rousseau, escrito em 1758? Ele falara de “homens odiosos a ponto de cobiçarem mais do que o suficiente enquanto outros homens morrem de fome”. “ ... “E Mably, o popular, o sensível, o humano, não foi ele um conspirador ainda mais contumaz? “Se seguires a cadeia de vosso vícios”, escreveu ele, “descobrirás que o primeiro elo está preso à desigualdade de riquezas”. O Manifesto dos Iguais, que jamais foi retirado da poeira da caixa em que o colocamos, mas do qual tanto se tem falado, não foi mais longe que Mably e Rousseau. E Diderot, que afirmou que, do cetro ao báculo, a humanidade era governada pelo interesse pessoal, e que o interesse pessoal derivava da propriedade, e que era inútil os filósofos discutirem sobre a melhor forma de governo possível enquanto não fossem arrancadas as raízes da propriedade em si – Diderot, que perguntou se seriam possíveis a instabilidade, as vicissitudes periódicas dos impérios, se todos os bens fossem propriedade comum, e que afirmou que todo cidadão devia tirar da comunidade o que precisasse e dar à comunidade o que pudesse, e que todo aquele que tentasse restaurar o detestável princípio da propriedade deveria ser trancafiado como inimigo da humanidade e louco perigoso! – Cidadãos, “louco perigoso” é justamente a acusação que vocês dirigem a mim por tentar instaurar a igualdade!

E Tallien e Armand de la Meuse, que agora são membros do Diretório e da legislatura – por que não estão sendo julgados também? Tallien, há poucos anos, quando editava "O amigo", do Sans-Cullotes, afirmava que “a anarquia cessaria tão logo a riqueza fosse mais bem distribuída”. E Armand de la Meuse afirmava à Convenção que “toda pessoa sincera deve admitir que igualdade política sem igualdade verdadeira é apenas uma ilusão tantalizante”, e que “o erro mais cruel dos órgãos revolucionários é não determinar os limites dos direitos de propriedade, abandonando, em consequência, o povo às especulações gananciosas dos ricos”.

Creio ser desnecessário dizer que foi guilhotinado na manhã de 27 de maio de 1797, o mesmo destino de outros 30 de seus seguidores, e muitos outros foram reduzidos à servidão ou deportados.

(“Rumo à Estação Finlândia”, Parte II – Origens do socialismo: A defesa de Babeuf, Edmund Wilson, Companhia das Letras, págs. 71-79)

terça-feira, 24 de setembro de 2013

EUA 40% dos impostos vão para militares



Noticia antiga mas muito interessante.



De cada dólar pago em impostos pelos americanos, 40 centavos são destinados a gastos militares. A educação recebe dez vezes menos. Os dados, do Projeto de Prioridades Nacionais, dão uma idéia do peso das Forças Armadas no país, um Estado dentro do Estado que emprega diretamente quase 3 milhões de pessoas e em 2007 fechou 1,4 milhão de contratos com mais de 76 mil empresas privadas.

Para financiar essa estrutura, os EUA terão em 2009 o maior orçamento com a Defesa desde a Segunda Guerra: US$ 585,4 bilhões só como base. O governo estima que o total ultrapasse 20% do Orçamento. 

Fonte: 

Meio milhão de crianças pararam de trabalhar no Brasil em três anos, diz OIT

23 de setembro de 2013 | 10h 12 Jamil Chade, correpondente de O Estado de S. Paulo
Dados da Organização Internacional do Trabalho mostram que o número de crianças no País em postos de trabalho caiu de 2,1 milhões para 1,6 milhão


GENEBRA - Cerca de 500 mil crianças deixaram de trabalhar no Brasil em apenas três anos, um marco que a Organização Internacional do Trabalho destaca como um modelo que deve ser seguido em outras economias. Dados divulgados nesta segunda-feira, 23, pela entidade em Genebra revelam que entre 2008 e 2011 o número de crianças empostos de trabalho caiu de 2,1 milhões para 1,6 milhão.


O combate ao trabalho infantil se transformou em uma das maiores bandeiras da entidade nos últimos anos e os resultados em todo o mundo começam a aparecer. Em pouco mais de dez anos, o número de vítimas do trabalho infantil caiu em um terço. Mas, apesar dos avanços inéditos, o mundo não atingirá a meta de eliminar o trabalho de crianças até 2016, como governos haviam prometido. Atualmente 168 milhões de pessoas ainda são vítimas do trabalho infantil. Destas, 40 milhões delas tem menos de 14 anos de idade.



Os dados estão sendo divulgados às vésperas da conferência global sobre o assunto, que ocorre em outubro em Brasília, dão a dimensão do progresso. Entre 2000 e 2012, o número global passou de 245 milhões de crianças para 168 milhões.

Em termos percentuais, 16% das crianças no mundo trabalhavam em 2000. Hoje, essa taxa é de 11%. A agricultura ainda lidera como o setor que mais emprega crianças, com 98 milhões de menores envolvidos, cerca de 60% de todas as crianças que trabalham. 54 milhões deles ainda trabalham em serviços, contra 12 milhões na indústria.

A maior redução foi registrada entre garotas e na Ásia. O número de meninas empregadas foi reduzido em 40% entre 2000 e 2012.

Um exemplo de avanço citado pela OIT é o Brasil. Em 2008, 5,4% das crianças entre 5 e 15 anos no País trabalhavam. Em 2011, essa taxa caiu para 4,7%. A previsão da OIT é de que o governo brasileiro irá divulgar seus números de 2012 durante a conferência de outubro e que mostrará uma queda ainda maior.

Mas os avanços no Brasil não estão sendo acompanhados no restante da América Latina, onde o progresso é considerado como "lento". Entre 2008 e 2012, entre 2008 e 2012, o número de crianças trabalhando caiu de 14,1 milhões para 12,5 milhões. Mas um terço dessa queda ocorreu graças ao Brasil.

No total, a taxa de crianças latino-americanas que trabalham foi reduzida de 10% para 8,8%.

"Parece que os bolsões onde ainda existe trabalho infantil são de difícil acesso", comentou Constance Thomas, responsável dentro da OIT pelo departamento. Na Colômbia, por exemplo, o número de crianças em postos de trabalho chegou a aumentar.

A avaliação da OIT é de que apenas o crescimento econômico em países emergentes não é suficiente para acabar com o trabalho infantil. Para que isso ocorra, são necessárias leis, combate às práticas e estratégias. "Os avanços ainda são lentos", declarou Guy Ryder, diretor-geral da OIT.

Para 2016, a meta era a de que o número de crianças trabalhando fosse reduzido a um mínino, meta que a OIT já admite três anos antes que será frustrada.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

DEZ FATOS CHOCANTES SOBRE OS ESTADOS UNIDOS

Um país onde mais da metade da população acredita ser errada a existência de um sistema público de saúde mas acredita ser correto ensinar crianças a usar armas de fogo; onde quase metade da população acredita no criacionismo em oposição ao evolucionismo; onde programas de combate à pobreza são entendidos como fruto de ideologia comunista mas onde se gasta anualmente com armas e guerras o suficiente para eliminar a pobreza, não só em seu território, mas em várias outras nações... É uma sociedade vítima de uma lavagem cerebral equivalente àquela empreendida pelas nações socialistas do século XX, apenas com ideologia diferente. Além de ser também uma cada vez mais falsa democracia. (Jorge Puga De A. Lima)

1. Maior população prisional do mundo
País tem a maior população prisional do mundo. Em cada 100 norte-americanos, um está preso.
Elevando-se desde os anos 80, a surreal taxa de encarceramento dos EUA é um negócio e um instrumento de controle social: à medida que o negócio das prisões privadas alastra-se como uma gangrena, uma nova categoria de milionários consolida seu poder político. Os donos destas carcerárias são também, na prática, donos de escravos, que trabalham nas fábricas do interior das prisões por salários inferiores a 50 cents por hora. Este trabalho escravo é tão competitivo, que muitos municípios hoje sobrevivem financeiramente graças às suas próprias prisões, aprovando simultaneamente leis que vulgarizam sentenças de até 15 anos de prisão por crimes menores como roubar chicletes. O alvo destas leis draconianas são os mais pobres, mas, sobretudo, os negros, que representando apenas 13% da população norte-americana, compõem 40% da população prisional do país.

2. 22% das crianças americanas vive abaixo do limiar da pobreza.
Calcula-se que cerca de 16 milhões de crianças norte-americanas vivam sem “segurança alimentar”, ou seja, em famílias sem capacidade econômica para satisfazer os requisitos nutricionais mínimos de uma dieta saudável. As estatísticas provam que estas crianças têm piores resultados escolares, aceitam piores empregos, não vão à universidade e têm uma maior probabilidade de, quando adultos, serem presos.

3. Entre 1890 e 2012, os EUA invadiram ou bombardearam 149 países.
O número de países nos quais os EUA intervieram militarmente é maior do que aqueles em que ainda não o fizeram. Números conservadores apontam para mais de oito milhões de mortes causadas pelo país só no século XX. Por trás desta lista, escondem-se centenas de outras operações secretas, golpes de Estado e patrocínio de ditadores e grupos terroristas. Segundo Obama, recipiente do Nobel da Paz, os EUA conduzem neste momente mais de 70 operações militares secretas em vários países do mundo. O mesmo presidente criou o maior orçamento militar norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial, superando de longe George W. Bush.

4. Os EUA são o único país da OCDE que não oferece qualquer tipo de subsídio de maternidade.
Embora estes números variem de acordo com o Estado e dependam dos contratos redigidos por cada empresa, é prática corrente que as mulheres norte-americanas não tenham direito a nenhum dia pago antes ou depois de dar à luz. Em muitos casos, não existe sequer a possibilidade de tirar baixa sem vencimento. Quase todos os países do mundo oferecem entre 12 e 50 semanas pagas em licença maternidade. Neste aspecto, os Estados Unidos fazem companhia à Papua Nova Guiné e à Suazilândia.

5. 125 norte-americanos morrem todos os dias por não poderem pagar qualquer tipo de plano de saúde.
Se não tiver seguro de saúde (como 50 milhões de norte-americanos não têm), então há boas razões para temes ainda mais a ambulância e os cuidados de saúde que o governo presta. Viagens de ambulância custam em média o equivalente a 1300 reais e a estadia num hospital público mais de 500 reais por noite. Para a maioria das operações cirúrgicas (que chegam à casa das dezenas de milhar), é bom que possa pagar um seguro de saúde privado. Caso contrário, a América é a terra das oportunidades e, como o nome indica, terá a oportunidade de se endividar e também a oportunidade de ficar em casa, torcendo para não morrer.

6. Os EUA foram fundados sobre o genocídio de 10 milhões de nativos. Só entre 1940 e 1980, 40% de todas as mulheres em reservas índias foram esterilizadas contra sua vontade pelo governo norte-americano.
Esqueçam a história do Dia de Ação de Graças com índios e colonos partilhando placidamente o mesmo peru em torno da mesma mesa. A História dos Estados Unidos começa no programa de erradicação dos índios. Tendo em conta as restrições atuais à imigração ilegal, ninguém diria que os fundadores deste país foram eles mesmos imigrantes ilegais, que vieram sem o consentimento dos que já viviam na América. Durante dois séculos, os índios foram perseguidos e assassinados, despojados de tudo e empurrados para minúsculas reservas de terras inférteis, em lixeiras nucleares e sobre solos contaminados. Em pleno século XX, os EUA iniciaram um plano de esterilização forçada de mulheres índias, pedindo-lhes para colocar uma cruz num formulário escrito em idioma que não compreendiam, ameaçando-as com o corte de subsídios caso não consentissem ou, simplesmente, recusando-lhes acesso a maternidades e hospitais. Mas que ninguém se espante, os EUA foram o primeiro país do mundo oficializar esterilizações forçadas como parte de um programa de eugenia, inicialmente contra pessoas portadoras de deficiência e, mais tarde, contra negros e índios.

7. Todos os imigrantes são obrigados a jurar não ser comunistas para poder viver nos EUA.
Além de ter que jurar não ser um agente secreto nem um criminoso de guerra nazi, vão lhe perguntar se é, ou alguma vez foi membro do Partido Comunista, se tem simpatias anarquista ou se defende intelectualmente alguma organização considerada terrorista. Se responder que sim a qualquer destas perguntas, será automaticamente negado o direito de viver e trabalhar nos EUA por “prova de fraco carácter moral”.

8. O preço médio de uma licenciatura numa universidade pública é 80 mil dólares.
O ensino superior é uma autêntica mina de ouro para os banqueiros. Virtualmente, todos os estudantes têm dívidas astronômicas, que, acrescidas de juros, levarão, em média, 15 anos para pagar. Durante esse período, os alunos tornam-se servos dos bancos e das suas dívidas, sendo muitas vezes forçados a contrair novos empréstimos para pagar os antigos e assim sobreviver. O sistema de servidão completa-se com a liberdade dos bancos de vender e comprar as dívidas dos alunos a seu bel prazer, sem o consentimento ou sequer o conhecimento do devedor. Num dia, deve-se dinheiro a um banco com uma taxa de juros e, no dia seguinte, pode-se dever dinheiro a um banco diferente com nova e mais elevada taxa de juro. Entre 1999 e 2012, a dívida total dos estudantes norte-americanos cresceu à marca dos 1,5 trilhões de dólares, elevando-se assustadores 500%.

9. Os EUA são o país do mundo com mais armas: para cada dez norte-americanos, há nove armas de fogo.
Não é de se espantar que os EUA levem o primeiro lugar na lista dos países com a maior coleção de armas. O que surpreende é a comparação com outras partes do mundo: no restante do planeta, há uma arma para cada dez pessoas. Nos Estados Unidos, nove para cada dez. Nos EUA podemos encontrar 5% de todas as pessoas do mundo e 30% de todas as armas, algo em torno de 275 milhões. Esta estatística tende a se elevar, já que os norte-americanos compram mais de metade de todas as armas fabricadas no mundo.

10. Há mais norte-americanos que acreditam no Diabo do que os que acreditam em Darwin.
A maioria dos norte-americanos são céticos. Pelo menos no que toca à teoria da evolução, já que apenas 40% dos norte-americanos acreditam nela. Já a existência de Satanás e do inferno soa perfeitamente plausível a mais de 60% dos norte-americanos. Esta radicalidade religiosa explica as “conversas diárias” do ex-presidente Bush com Deus e mesmo os comentários do ex-pré-candidato republicano Rick Santorum, que acusou acadêmicos norte-americanos de serem controlados por Satã.

Debate: O crescimento do cristianismo; Marivalton x Pastor Pipe


O resultado de se tentar destruir a religião resulta nisso: "Na China havia 5 milhões de cristãos na época em que o socialismo foi implantado. Agora, passados tantos anos de propaganda ateísta, há notícias extra-oficiais que dizem que há mais de 50 milhões de cristãos naquele país. Além disso, há milhões e milhões de chineses adeptos de diversas outras religiões".

Augusto Cury
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  • 20 pessoas curtiram isso.
  • Pecê Garcia A igreja da China é a que mais cresce no mundo , e isso nos subterrâneos ...
  • Marivalton Rissatto "A religiao nao sera eliminada por decreto, mas por livre desejo dos homens. Ao acabar a exploraçao do homem sobre o homem, desaparece tb a necessidade do apelo a deus" Karl Marx
  • Marivalton Rissatto Marx acertou em cheio ao dizer que quanto menos explorado o homem é, menos religioso se torna, basta ver o mundo atual, os paises que dao melhores condiçoes de vida a população sao justo os paises com maior nivel de ateismo e agnosticismo, paises como a Suiça, Dinamarca, Finlandia, Noruega, por exemplo.
  • Pipe Desertor Marivalton Rissatto, então o raciocínio do Karl Marx é que religião é coisa pra pobre? kkk Ó que cara burro. E me responda outra coisa, como vc sabe que na Suiça as melhores condições de vida se deve aos ateus e não aos 70% de cristãos no país? O mesmo quanto aos 80% de cristãos na Dinamarca, os 80% de cristãos na Finlândia, etc... ? Heim? Se na Noruega tivesse 30% de cristãos vc diria que então isso se deve aos 30% e não aos 70% de pessoas que não acreditam em Deus?
  • Pipe Desertor Me responda Marivalton Rissatto, se a frase do Karl Marx está certa então por que a Suiça ainda tem 70% de cristãos? Por que na Dinamarca ainda tem 80% de cristãos? Por que na Finlândia ainda se tem 70% de cristãos? Por que 77% dos noruegueses são cristãos? Cadê o resultado prático da profecia do Marx?
  • Marivalton Rissatto "arivalton Rissatto, então o raciocínio do Karl Marx é que religião é coisa pra pobre?" Em uma leitura vazia e descompromissada vc poderia entender isso, mas se vc tiver um pouco de sensibilidade e quiser buscar conhecimento solido, podera chegar a outras conclusoes. Marx escreveu seus textos seculo depois de Kant e Kanta ja havia dito que deus era uma necessidade humana, repare que Kant é a favor do deismo, Kant diz que os homens nao possuem necessidades de coisas que nao existem, portanto se o homem necessita do divino, é pq o divino deveras existir. Marx nao cai no debate pobre sobre ateismo x deismo. Marx nao esta preocupado com a existencia ou nao de deus e sim com a emancipação do proletariado (povo) e essa emancipação se da em termos economicos e espirituais.
  • Mariana Reis Marx que me perdoe (principalmente porque eu partilho de muitas ideias políticas dele), mas quando a exploração do homem sobre o homem acabar, será sinal de que encontramos, verdadeiramente, o amor divino.
  • Marivalton Rissatto Quanto aos dados estatiscos que vc cita, devo-lhe lembrar que ate alguns anos atras, todos que diziam nao ter religiao eram alocados no grupo "catolico nao praticante". Se vc for ver os dados oficiais ainda hj vera que mais de 90% dos brasileiros sao cristaos, sendo a maioria catolico. Eu mesmo estou colocado no senso como catolico nao protestante só pq fui batizado na igreja catolica quando nasci e participei do curso de 1a comunhao. Agora va a missa no domingo de manhã pra tu ver se isso se confirma de fato. Mas enfim, minha intençao nao é debater isso.