segunda-feira, 6 de outubro de 2014

O que é ser de Esquerda

https://www.youtube.com/watch?v=W2f4Hw8cvv0

Em quais empresas você votou?

Via Esquerda.net roubartilhado do blog do Gilson Sampaio
Grandes empresas financiam quase todos os partidos

As exceções são o PSOL, o PSTU, o PCB e o PCO. O PT de Lula e Dilma Rousseff é o recordista, tendo arrecadado só das 15 maiores empresas doadoras 43 milhões de euros.





O PT é o que mais doações recebe das grandes empresas. Foto de Leopoldo Silva/ Agência Senado
Apenas quatro partidos concorrentes às eleições do Brasil não receberam qualquer doação financeira por parte de empresas: PSOL, PSTU, PCB e PCO. Não por acaso, são os quatro de esquerda.

Todos os outros partidos recebem doações, que são canalizadas tanto para o partido quanto para candidatos individuais. Os números são arrepiantes. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, em 2010 o gasto para campanha de um deputado federal foi, em média, 1,1 milhão de reais; já para as eleições de 2014 a projeção é de que esse gasto aumente mais de três vezes e seja de 3,5 milhões de reais (e 5,6 milhões de reais para senador).

Ao contrário do que acontece em Portugal, no Brasil não há financiamento público às campanhas eleitorais, que são sustentadas por financiamento privado, seja de indivíduos, seja de empresas.

A legislação diz que “as doações de pessoas físicas poderão ser em dinheiro ou estimáveis em dinheiro, consideradas como bens ou serviços, assim como bens móveis, desde que não ultrapassem 50.000 reais (cerca de 16.000 euros), limitadas a dez por cento dos rendimentos brutos auferidos no ano anterior à eleição”.

As doações de pessoas jurídicas são limitadas (?) a dois por cento da faturação bruta do ano anterior à eleição.

Todas estas doações são oficiais e podem ser escrutinadas, mas sabe-se que não representam o total das contribuições: a prática do “caixa 2” (saco azul) continua a ser muito comum.

PT é o que mais recebe
A ONG Transparência Brasil divulgou um estudo sobre as rotas das doações eleitorais nas eleições de 2014, com dados referentes à campanha deste ano disponíveis até 18 de setembro. O diagrama que desenhou mostra o valor das contribuições das 15 maiores doadoras e quais os partidos que as receberam.

Entre as 15 estão um dos maiores grupos alimentares do Mundo, o JBS, que em 18 de setembro já tinha doado 94 milhões de reais (cerca de 30 milhões de euros), as principais empresas de construção civil e bancos como o Bradesco ou o Itaú.

De acordo com o estudo, “as 15 maiores doadoras são ecléticas em suas doações: cada uma contribuiu, direta ou indiretamente, para quase todos os partidos”.



Diagrama que traça a rota do dinheiro
O partido que mais dinheiro recebeu até aquela data foi o PT, com 135.054.686 reais (43 milhões de euros), seguido do PMDB, que obteve 72.012.730 reais (quase 23 milhões de euros) e do PSDB, que arrecadou 66.095.738 reais (21 milhões de euros). O PSB de Marina Silva foi o destinatário de 36.559.597 reais (11,5 milhões de euros).

O estudo afirma que “a decisão de financiar um partido é feita na expectativa de vitória dos candidatos” e que a ideologia partidária não é determinante para as doações eleitorais, uma vez que “os grandes partidos não se distinguem ideologicamente entre si”.

Não é, porém, casual que nenhum dos partidos da esquerda receba qualquer doação destas empresas.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Quem tem medo da participação popular?

08/06/2014 por Emir Sader

Quem tem medo da participação popular é quem consegue neutralizar o poder da democracia mediante sua perversão pelo poder do dinheiro, do monopólio da mídia.

A proposta do governo da formação de Comitês de Participação Popular foi seguida por editoriais furibundos da mídia, como se se estivesse atentando contra os fundamentos essenciais da democracia brasileira. Os mesmos editoriais e colunistas que passam todos os dias desqualificando os políticos e a política, o Congresso e os governos, reagem dessa forma quando se busca novas formas de participação da cidadania.

O que está em jogo, para eles, é o formalismo da democracia liberal, aquela que reserva para o povo apenas o direito de escolher, a cada dois ou quatro, quem vai governá-los. É uma forma de representação constituída como cheques em branco pelo voto, sem que os votantes tenham nenhum poder de controle sobre os eleitos, no máximo puni-los nas eleições seguintes. Um fosso enorme se constitui entre governantes e governados, que desgasta aceleradamente os órgãos de representação política. Cada vez menos a sociedade se vê representada nos parlamentos que ela mesma escolheu, com seu voto.

Acontece que as formas atuais de representação política colocam, entre os indivíduos, a sociedade realmente existente, e seus representantes, o poder do dinheiro, mediante os financiamentos privados de campanha. Grande parte dos políticos são eleitos já com a missão de representar os interesses dos que financiaram suas campanhas.

Criou-se assim um círculo vicioso: processos viciados de eleição de políticos já nascem desmoralizados. A direita adora porque é fácil desgastá-los. E política, governos, Estados fracos, significa mercados fortes, onde reina diretamente o poder do dinheiro.

Os Conselhos de Participação Popular são formas de resgatar e fortalecer a democracia e não de enfraquecê-la. Toda forma de consulta popular fortalece a democracia, dá mais consistência às decisões dos governos, permite ao povo se pronunciar não somente através do processo eleitoral, mas mediante seus pronunciamentos sobre medidas concretas dos governos.

Quem tem medo da participação popular é quem consegue neutralizar o poder da democracia mediante sua perversão pelo poder do dinheiro, do monopólio privado e manipulador da mídia. Tem medo os que se apropriam dos partidos como máquinas eleitorais e de chantagem política para obtenção de cargos, de favores e de benefícios.

O povo não tem nada a temer. Tem que se preocupar que esses Conselhos sejam eleitos da forma mais democrática e pluralista possível. Que consigam a participação daqueles que não encontram formas de se pronunciar pelos métodos tradicionais e desgastados da velha política. Especialmente daquela massa emergente, dos milhões beneficiados pelas políticas sociais do governo, mas que não encontram formas de defendê-las, de lutar por seus interesses, de resistir aos que tentam retorno a um passado de miséria e de frustração.

Só tem medo da participação popular quem tem medo do povo, da democracia, das transformações econômicas, sociais e políticas que o Brasil iniciou e que requerem grande mobilizacoes organizadas do povo para poder enfrentar os interesses dos que se veem despojados do seu poder de mandar no Brasil e bloquear a construção da democracia política que necessitamos.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Qual o sentido das manifestações na Copa?

Está correta a posição de João Pedro Stedile e de Lula de considerarem negativo o aproveitamento oportunista da Copa para terem o brilhareco de 15 segundos.

por Emir Sader em 10/05/2014 às 10:46

O sentido politico de qualquer fenômeno – uma greve, uma eleição, uma mobilização popular – só é possível de ser captado pela sua inserção na totalidade que o encerra. Até a própria análise da trajetória de um partido - segundo as indicações do Gramsci - não é dado por sua vida interna – que seria uma visão sectária, auto referente -, mas pela relação que esse partido tem com a totalidade da realidade social em que ele está inserido.

Quantas vezes uma reivindicação – justa em si mesma – desata um tipo de conflito que acaba tendo um significado que a transcende totalmente, chegando às vezes a ter o efeito oposto ao desejado originalmente. No final do governo da Luiza Erundina, por exemplo, depois da prefeitura ter perdido a luta para implementar uma reforma tributária socialmente justa, o governo ficou com recursos limitados. Naquele momento se desatou uma luta reivindicativa dos trabalhadores do setor de transporte publico. (Havia ainda a CMTC como empresa pública de transporte).

Os trabalhadores desse setor tinham o melhor salário do Brasil e sabiam que, para aumentá-lo, seria necessário elevar o preço das tarifas, o que penalizaria grande parte da população mais pobre da cidade. Mas a greve foi desatada, a Força Sindical e a CUT a levaram adiante, nenhuma das duas querendo aparecer como comprometida com o governo municipal.

Foi uma greve violenta, que quebrou centenas de ônibus da empresa pública de transporte. Era o ultimo ano do mandato da Erundina. O Maluf se aproveitou do clima criado e aprofundou sua campanha contra o PT, vencendo as eleições. Uma de suas primeiras medidas foi a privatização da CMTC, desaparecendo a principal empresa de transporte público de São Paulo.

Mobilizações atuais em torno da Copa tem que ser analisadas na sua inserção nas lutas politicas mais gerais, para que seja possível entender o seu conteúdo. Podem ter surgido a partir de reivindicações justas – melhoria da saúde e da educação no pais - ainda que de forma equivocada e demagógica, ao passar a ideia de que os investimentos da Copa prejudicavam aqueles das politicas sociais do governo.

Quando passou seu impulso inicial, movimentos que buscam enfrentamentos violentos, sem nenhum compromisso com os avanços que o Brasil vive, passaram a protagonizar o cenário das mobilizações, já com a ideia de que haveria que inviabilizar ou prejudicar ao máximo a Copa no Brasil. As mobilizações ficaram reduzidas a um numero mínimo de participantes, basicamente os que buscavam o enfrentamento violento com a Policia – sempre violenta.

Continuaram a ter espaços na mídia, seja pelas cenas que protagonizavam junto com a policia, seja pelas cenas de destruição de lojas, bancos, bancas de jornais, sinais de paradas de ônibus, entre outros, seja também pelo interesse da oposição de desgastar o governo.

É preciso inserir essas mobilizações nos dois marcos gerais que dão o seu sentido. Primeiro, a campanha eleitoral, em que a oposição – midiática e partidária – joga suas fichas nas possibilidades de desgaste na imagem do governo como reflexo de nova onda de enfrentamentos durante a Copa. A oposição apoia – por editoriais, destaques na mídia, colunistas inefáveis da direita e da extrema direita – as manifestações, consciente de que não se trata de apoiar as reivindicações. Ao contrario, os candidatos da oposição acenam com duros ajustes contra os recursos para politicas sociais, caso chegassem a ganhar. Mas apostam no desgaste do governo no processo eleitoral. Esse o primeiro sentido das manifestações atualmente: favorecer as candidaturas da direita contra o governo.

O segundo marco em que devem ser inseridas as manifestações é a campanha internacional contra o Brasil. Não é contra o Brasil das injustiças e das desigualdades sociais. Ao contrário, é uma campanha contra o Brasil do Lula, do governo que lançou o maior programa de combate às injustiças e às desigualdades sociais no Brasil.

Não por acaso essa campanha é protagonizada pelos órgãos mais renomados da direita internacional – Financial Times, The Economist, El Pais -, justamente os que sentiram incomodados pela imagem que foi projetada no Brasil recente – o de país que luta contra a miséria, a pobreza, a exclusão social e que lança ao mundo o desafio de terminar com a fome. A de país que, ao invés de se somar às politicas imperiais dos EUA, trabalha pela integração regional e intensifica os intercâmbios Sul-Sul no mundo. A de um país que reagiu frente à crise no centro do capitalismo não como a Europa fez mas, ao contrário, dando o exemplo de que é possível resistir a ela, com a ativação do papel do Estado e da distribuição de renda.

É este o país que é atacado sistematicamente na mídia internacional - e reproduzido aqui pela mídia subserviente -, com mentiras como a do Ministério de Relações Exteriores da Alemanha, de afirmar que somos “um país de alto risco”, contrastando com a realidade concreta e com a expansão dos investimentos de empresas desse país no Brasil.

Ou com calúnias puras e simples como a desaparição de crianças em Fortaleza como forma de limpeza social para a Copa ou a da noticia de que 25 das policias dos 27 estados brasileiros estariam em greve e ameaçariam parar durante a Copa. Ou mentiras ainda mais deslavadas, que só tem a finalidade de desconstruir a imagem – incomoda para o neoliberalismo e para a politica norte-americana no mundo – de que o Brasil se soma aos países que lutam pela construção de uma alternativa ao neoliberalismo e por um mundo multipolar, de resolução pacifica e politica dos conflitos, ao invés das intervenções militares.

É nesse marco geral – das eleições brasileiras e do interesse dos candidatos de direita e da campanha contra a imagem do Brasil do Lula – que se inserem as manifestações programadas durante a Copa. Basta algumas dezenas de pessoas com formas de armamento e a atitude violenta da polícia, para que os enfrentamentos existam e contarão com o beneplácito da mídia internacional, com suas câmaras e maquinas fotográficas atentas.


Por essa razão que está correta a posição do João Pedro Stedile e do Lula, entre outros, de considerarem negativo o aproveitamento oportunista da Copa para terem o brilhareco de 15 segundos, que tem um sentido político geral negativo e não leva a nada, tanto assim que, passada a Copa, os efeitos s'p podem ser um eventual desgaste do governo favorecendo os candidatos da direita e um eventual enfraquecimento da imagem positiva que o Lula projetou no mundo, favorecendo as forças internacionais de direita. O sentido politico das manifestações é esse.

sábado, 26 de abril de 2014

Voce tem filhos na Globo? Os ministros do STF sim

Rosa Weber fez o que se esperava que fizesse

Voce tem filhos trabalhando na rede Globo? Não! que chato.... Mas 2 ministros do STF têm.Leia os detalhes em  http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-pstf-partido-do-supremo-tribunal-federal/

Video: Desespero por verbas do governo


Dinheiro público deveria ir pros hospitais e escolas e não pra ricaços donos de canais de TV. Veja neste video como a Midia venal entra em desespero só de pensar em ficar sem poder mamar no governo.




https://www.youtube.com/watch?v=Pb8JqC6ky5U&feature=youtu.be

sexta-feira, 25 de abril de 2014

PROFESSOR DA USP ENSINA COMO NÃO PAGAR IPVA NO BRASIL


Sofrendo pra pagar o IPVA de 2014? Seus problemas acabaram. Professor da USP - Vladimir Safatle irá lhe ensinar um segredo para não pagar mais o IPVA.

Acesse: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/vladimirsafatle/2014/04/1443523-como-nao-pagar-ipva.shtml

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Faturamento da Copa das Confederações já pagou todos os estádios feitos para o Mundial

via Ocafezinho


Acabou a brincadeira. Faturamento de Copa das Confederações pagou estádios
Enviado por Miguel do Rosário on 07/04/2014 – 4:13 pm

Bem, depois dessa, eu acho que a turma do #naovaitercopa pode botar o toddynho no saco e ir para casa. A brincadeira acabou.

Se a Copa das Confederações adicionou R$ 10 bilhões à economia brasileira, a Copa vai gerar no mínimo R$ 30 bilhões, segundo estudo da FIPE. Eu chutaria que será mais de R$ 50 bilhões. Os coxinhas mau humorados devem entender que o Brasil só terá mais dinheiro para saúde e educação se houver maior atividade econômica. Portanto, se a Copa gerar uns R$ 50 bilhões, este dinheiro gerará tributos que, por sua vez, poderão ser aplicados em saúde e educação.

Protestar contra corrupção, má gestão, baixa qualidade da política pública, tudo bem, porque precisam mesmo ainda melhorar muito. Mas a Copa não é culpada de nossos males. Ao contrário, vai injetar dinheiro na economia, gerar empregos, tributos, turismo e crescimento econômico.

*

No Brasil 247.

COPA DAS CONFEDERAÇÕES JÁ PAGOU ESTÁDIOS, DIZ ESTUDO

Pesquisa que acaba de ser concluída pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) calcula que o impacto dos jogos da competição sediada no Brasil em 2013, durante duas semanas, foi de R$ 9,7 bilhões adicionados à economia até a véspera do evento, quase R$ 1 bilhão a mais do que a última estimativa do que se gastaria com a construção das arenas da Copa do Mundo; com base nesses números, expectativa é de que o Mundial gere resultado ao menos três vezes maior: R$ 30 bilhões para o PIB; “Os números demonstram que investir em turismo e em grandes eventos vale a pena”, constata ministro do Turismo, Vinicius Lages

7 DE ABRIL DE 2014 ÀS 10:44

247 – O dinheiro injetado na economia brasileira por conta da Copa das Confederações, que durou duas semanas em 2013, em seis capitais, ultrapassou o valor que deverá ser gasto com a construção dos 12 estádios da Copa do Mundo. É o que revela um estudo que acaba de ser concluído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), que aponta que foram adicionados R$ 9,7 bilhões no País até a véspera do evento. Segundo a última estimativa oficial da Fifa, divulgada em janeiro, o custo dos estádios deverá ser de R$ 8,9 bilhões.

Encomendado pelo ministério do Turismo, o levantamento mostra que o gasto de turistas nacionais durante a Copa das Confederações chegou a R$ 346 milhões, enquanto os estrangeiros desembolsaram R$ 102 milhões no País. O evento gerou ainda 303 mil vagas de trabalho, 40% nas cidades-sede e 60% em outros locais. Os números finais são ainda mais positivos: considerado o efeito multiplicador do evento, ou seja, a partir do impacto na economia para cada real investido, o total movimentado foi de R$ 20,7 bilhões.

Com base no retorno financeiro que a Copa das Confederações deu ao Brasil, a estimativa, de acordo com o estudo da Fipe, é de que o investimento no País com a Copa do Mundo seja pelo menos três vezes maior: R$ 30 bilhões, ou 0,5% do PIB, revela reportagem do jornal Valor Econômico nesta segunda-feira 7. Há expectativa também de que o País atraia um turista que gaste mais: R$ 5,5 mil, em média – enquanto em 2013 esse valor foi de R$ 4,1 mil. A previsão é que 600 mil estrangeiros passem por aqui durante o Mundial.

Retorno que vale a pena

Para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, “os números [da pesquisa da Fipe] demonstram que investir em turismo e em grandes eventos vale a pena. O turismo se beneficia do investimento em infraestrutura e alavanca outros setores”. Em entrevista ao Valor, ele afirma que, com a Copa das Confederações, “tivemos um impacto na economia como um todo. Até 137 cidades que não tinham relação direta com o evento foram visitadas”.

Lages também ressalta que foi visto, com o evento de 2013, que o sucesso se repetirá em 2014, na Copa do Mundo. “Isso não significa que todos os aeroportos, por exemplo, estarão concluídos até os jogos. Seria muito precipitado não considerar algumas ocorrências. Mas acredito que não teremos problemas na Copa”, pondera.

Segundo ele, as arenas não serão elefantes brancos se forem bem utilizadas. “Mesmo que se diga que há estádios que possam ter uma baixa utilização, eles darão resultado se tiverem uma estratégia bem montada. Vai depender muito disso. Temos que dinamiza-los, são equipamentos multiuso e que terão de ser rentabilizados. Todos têm custo e manutenção elevados. Tudo vai depender dos modelos de negócio e das iniciativas. Em qualquer lugar do mundo é assim”, pontuou.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a criação de empregos na Copa:

Copa deve gerar 48 mil postos de trabalho no setor turístico

Vitor Abdala – A Copa do Mundo deve gerar 47,9 mil vagas de trabalho no setor de turismo nos 12 estados-sede da competição, entre os meses de abril e junho deste ano. A estimativa é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base no fluxo de 3,6 milhões de turistas que deverão circular pelo país durante a competição, de 12 de junho a 13 de julho.

O economista da CNC Fabio Bentes ressalta que o número é 60% superior à geração de postos de trabalho nos 12 estados no mesmo período do ano passado (29,5 mil). Apesar disso, grande parte dessas vagas deverá ser temporária.

“Pouquíssima gente deve ser absorvida depois da Copa, porque o setor de turismo não está indo tão bem neste ano. É natural que depois da Copa, haja um enxugamento dessas contratações, porque são trabalhos temporários mesmo”, disse Bentes.

De acordo com a CNC, o setor de alimentação responderá pela maior parte da geração de postos de trabalho. Cerca de 16,1 mil vagas, ou 33,5% do total, deverão ser criadas por bares e restaurantes, que são o principal segmento turístico, segundo a confederação.

Os transportes de passageiros deverão abrir 14 mil vagas (29,2% do total), enquanto hotéis, pousadas e similares responderão por 12,3 mil novos postos de trabalho (25,7%). Outros setores gerarão menos vagas, como os serviços culturais e recreativos (3,8 mil) e agências de viagens (1,7 mil).

Em termos de remuneração, as maiores ficarão com as agências de viagens (R$ 1.626). Em seguida, aparecem os transportes de passageiros (R$ 1.449), serviços culturais e recreativos (R$ 1.397), a alimentação (R$ 935) e hospedagem (R$ 900).



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segunda-feira, 31 de março de 2014

Debate: Na Ditadura Militar o Brasil estava melhor?


Felipe Cruz compartilhou a foto de Tarcisio Moura.
Quem mandou fazer a pesquisa ? Na verdade, é difícil achar que seria pior que hoje.
Ancelmo Gois não contava com essa...
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