sábado, 10 de agosto de 2013

Medicos brasileiros recusaram todas as 700 cidades que faltam medicos

Olha como os valorosos medicos brasileiros se preocupam com o Brasil e o povo brasileiro.
http://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/9421-inscritos-no-mais-medicos-recusaram-todas-700-cidades-sem-profissionais-antecipa-ministra.html

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

‘Talvez duas crianças tenham morrido para você ter seu celular’


Postado em: 14 set 2012 às 22:54 via Pragmatismo Politico
http://www.pragmatismopolitico.com.br/2012/09/criancas-morrem-fabricando-celular-congo.html

Consumidores de telefones celulares são chamados a refletir sobre a exploração sangrenta na República Democrática do Congo de uma matéria-prima para esses aparelhos, o tântalo


Cena do documentário Blood in the Mobile (Sangue no Celular). Foto: Divulgação

Os consumidores de telefones celulares são chamados a refletir sobre a exploração sangrenta na República Democrática do Congo de uma matéria-prima para esses aparelhos, o tântalo.

“Pode ser que duas crianças tenham morrido para você ter esse telefone celular”, disse Jean- Bertin, um congolense de 34 anos que denuncia o “silêncio absoluto” sobre os crimes cometidos em seu país pela exploração de matérias-primas estratégicas como o coltan (columbita-tantalita).

A República Democrática do Congo (RDC) possui pelo menos 64% das reservas mundiais de coltan, nome popular na África central para designar as rochas formadas por dois minerais, columbita e tantalita.

Da tantalita se extrai o tântalo, metal duro de transição, de cor azul acinzentado e brilho metálico, resistente à corrosão e que é usado em condensadores para uma enorme variedade de produtos, como telefones celulares, computadores e tablets, bem como em aparelhos para surdez, próteses, implantes e soldas para turbinas, entre muitos outros. “A maldição da RDC é sua riqueza. O Ocidente e todos que fabricam armas metem o nariz ali”, lamenta Jean-Bertin, que chegou há oito anos à cidade espanhola de Málaga, procedente de Kinshasa, onde vivem seus pais e dois irmãos.Leia também

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A extração de coltan contribui para manter um dos maiores conflitos armados da África, que causou mais de cinco milhões de mortos, êxodo em massa e violações de 300 mil mulheres nos últimos 15 anos, segundo organizações de direitos humanos. Isto foi reconhecido em 2001 pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), que confirmou a existência do “vínculo entre a exploração ilegal dos recursos naturais e a continuação do conflito na República Democrática do Congo”.

Um grupo de especialistas convocado pelo Conselho registrou até 2003 cerca de 157 empresas e indivíduos de todo o mundo vinculados, de um modo ou de outro, à extração ilegal de matérias-primas valiosas na RDC.

A exploração de coltan em dezenas de minas informais, salpicadas na selva oriental da RDC, financia os grupos armados e corrompe militares e funcionários. A extração artesanal, sem nenhum controle de qualidade, comporta um regime trabalhista próximo da escravidão e um grande dano ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores, incluindo crianças, segundo o documentário de 2010 Blood in the Mobile (Sangue no Celular), do diretor dinamarquês Frank Piasecki.

No entanto, fontes da indústria, como o Tantalum- Niobium International Study Center (TIC), alertam que as jazidas de coltan na RDC e de toda a região da África central estão longe de serem a fonte principal de tântalo. A Austrália foi o principal produtor desse mineral durante vários anos e mais recentemente cresceu a produção sul-americana e asiática, além de outras fontes, como a reciclagem. O TIC estima que as maiores reservas conhecidas de tântalo estão no Brasil e na Austrália, e ultimamente há informações sobre sua existência na Venezuela e na Colômbia.

A RDC tem outras riquezas naturais igualmente contrabandeadas, como ouro, cassiterita (mineral de estanho), cobalto, cobre, madeiras preciosas e diamantes. Contudo, está em último lugar no Índice de Desenvolvimento Humano 2011. Neste cenário, as denúncias da sociedade civil organizada apelam cada vez mais aos consumidores de produtos que contêm estes materiais. Na Espanha, a Rede de Entidades para a República Democrática do Congo – uma coalizão de organizações não governamentais e centros de pesquisa – lançou em fevereiro a campanha Não com o meu Celular, para exigir dos fabricantes o compromisso de não usarem coltan de origem ilegal.

O surgimento de novas fontes de tântalo e a reciclagem deveriam ajudar a reduzir a pressão da demanda sobre o coltan congolense. A organização Entreculturas e a Cruz Vermelha Espanhola promovem desde 2004 a campanha nacional Doe seu Celular, para incentivar a entrega de aparelhos velhos para serem reutilizados ou para reciclagem de seus componentes. Os fundos obtidos são investidos em projetos de educação, meio ambiente e desenvolvimento para setores pobres da população. Até julho foram coletados 732.025 aparelhos e arrecadados mais de um milhão de euros, contou ao Terramérica a coordenadora da campanha na Entreculturas, Ester Sanguino.

Entretanto, fundações e empresas dedicadas à reciclagem, ouvidas pelo Terramérica, concordam que seria impossível abastecer com esta fonte uma porção significativa da crescente demanda mundial por tântalo. A pressão do mercado faz com que as pessoas troquem o celular por outro mais moderno de tempos em tempos, por isso a reciclagem, mesmo feita em grande escala, não daria conta, disse ao Terramérica uma fonte da BCD Electro, empresa de reutilização e reciclagem informática e eletrônica. E a telefonia móvel é apenas um segmento das aplicações atuais do tântalo.

Apple e Intel anunciaram, em 2011, que deixariam de comprar tântalo procedente da antiga colônia belga. Nokia e Samsung fizeram declarações similares. A Samsung assegura em sua página corporativa que tomou medidas para garantir que seus terminais “não contenham materiais derivados do coltan congolense extraído ilegalmente”. Na verdade, os códigos de conduta empresariais vieram preencher o vazio de normas taxativas.

O esforço maior é o das Diretrizes da OCDE para Empresas Multinacionais, pois compreende todas as nações industrializadas sócias da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). Porém, o longo e opaco circuito do coltan congolense torna difícil demonstrar que tais códigos são cumpridos. Os minerais explorados ilegalmente são contrabandeados através de países vizinhos, como Ruanda e Uganda, para Europa, China e outros destinos.

“Os grupos rebeldes proliferam pela riqueza das terras em coltan, diamantes ou ouro”, disse ao Terramérica o coordenador da organização humanitária Farmamundi na RDC, Raimundo Rivas. Os governos vizinhos são “cúmplices” e “até o momento tudo é apoiado e encoberto pelas empresas beneficiárias, em seu último destino, dessas riquezas”, ressaltou. “Há muitos interesses econômicos em torno do negócio do coltan”, alertou Jean-Bertin. Enquanto isso, na RDC “as matanças são reais. O sangue está por toda parte, e, no entanto, é como se o país não existisse”.

Por isso gera expectativas a decisão da Comissão de Valores dos Estados Unidos (SEC), que, no dia 22 de agosto, regulamentou um capítulo da Lei de Proteção do Consumidor e Reforma de Wall Street, referente aos “minerais de conflitos”. A Lei 1.502 estabelece que todas as empresas nacionais ou internacionais já obrigadas a entregar informação anual à SEC e que manufaturem ou contratem a manufatura de produtos que contenham um dos quatro minerais de conflito (estanho, tântalo, tungstênio, ouro) deverão adotar medidas para determinar sua origem mediante a análise da cadeia de fornecimento.

Contudo, o primeiro informe deverá ser apresentado em 31 de maio de 2014, prazo considerado excessivo por defensores dos direitos humanos, que denunciam os crimes que continuam sendo cometidos na RDC, apesar da presença desde 2010 de uma missão de paz da ONU. Com o olhar dominado pela raiva e sua filha de seis meses nos braços, o congolense Jean- Bertin insiste que os grupos armados “dão armas a muitas crianças e as obrigam a entrar para um ou outro bando”. Para Rivas, “a única solução é um governo forte na RDC, que possa responder aos ataques, e um apoio internacional real que penalize aquelas empresas suspeitas de importar minerais de zonas em conflito”.

Inês Benítez, IPS

As reformas populares propostas pelo Governo João Goulart

sexta-feira, 9 de agosto de 2013 via http://valjucapereira.blogspot.com.br/2013/08/as-reformas-populares-propostas-pelo.html?spref=fb


ARTIGO
Anotações sobre o golpe de 1964






Por Alipio Freire



Muitos são os fatores que levaram à derrota das forças que se articulavam em torno do Plano Trienal e do programa das Reformas de Base capitaneados pelo presidente João Goulart – o Jango, e a incapacidade de reagir perante os golpistas. Neste texto tratamos das classes fundamentais (sujeitos) das mudanças propostas, questão que consideramos pouco discutida e até pouco conhecida pelas novas gerações de militantes:


1. O capital nacional e a herança do Governo JKO segundo Governo do presidente Getúlio Vargas (Partido Trabalhista Brasileiro – PTB), que teve início em 1950, e que se encerraria de modo dramático com o seu suicídio em 24 de agosto de 1954, propugnava um desenvolvimento nacional independente, que implicava investimentos associados entre o Estado e o capital nacional. Foi também nessa gestão Vargas que foi criado o monopólio estatal do petróleo – a Petrobras.
Serão exatamente essas duas questões o motivo central da forte oposição e conspiração da direita e demais forças reacionárias e entreguistas contra o seu governo – as mesmas forças – lideradas pela União Democrática Nacional, UDN, e articuladas com o grande capital internacional e a Casa Branca – que tentaram impedir a posse do presidente Juscelino Kubitschek – JK, em 1956 e, em seguida, tentaram não permitir a posse do presidente João Goulart, quando da renúncia do presidente Jânio Quadros (25 de agosto de 1961) e, por fim, conseguirão sucesso– dez anos depois do suicídio de Vargas – em 31 de março de 1964.
Embora o programa do presidente Goulart tivesse como ponto de partida o desenvolvimento nacional proposto por Vargas, e avançasse acentuadamente no que diz respeito à distribuição de rendas e nas leis trabalhistas, além de herdar uma imensa dívida externa do período JK – contraída, sobretudo com a construção de Brasília e a transferência para a nova cidade da Capital da República, receberá uma economia no seu setor industrial dominada por grandes empresas estrangeiras. Mais grave: os capitais nacionais nos cinco anos do Governo JK, ao invés de se desenvolverem de modo independente e em parceria com o Estado (como propunha Vargas), passam a subsidiar as grandes empresas estrangeiras.
Explicamos: por lei, as empresas internacionais podiam investir e criar suas grandes plantas no Brasil. No entanto, na área de acessórios, produção de peças e outros complementos para seus produtos, elas se obrigavam a ter como fornecedores, empresas de capital brasileiro. Ora, neste momento, um grande número de capitais nacionais passa a investir na produção de acessórios para o grande capital internacional, tornando-se primeiramente reféns em termos econômicos deste último (únicos ou majoritários clientes) e consequentemente seus sócios políticos. Isto é mais visível no que diz respeito às indústrias de autopeças que produziam para as grandes montadoras, mas aconteceu nas diversas áreas da produção.
Ou seja, amplos setores do capital nacional, que deveriam se constituir em importante (e fundamental) base social, política e econômica para o programa Jango, acabam por se tornar base social, política e econômica do grande capital internacional e suas maquinações.
Na historiografia brasileira, e mesmo para os cidadãos em geral (inclusive grandes setores da nossa esquerda), o Governo JK é considerado“Os anos dourados”.
O grande problema, porém, é que nem tudo o que reluz, é ouro.


2. A classe trabalhadora urbanaBem mais que o projeto/programa Vargas, a distribuição de renda era um ponto da maior importância para o Governo do presidente Goulart. Melhor dito, a questão da distribuição de renda era um ponto estrutural do programa Goulart: o desenvolvimento da produção que se propunha exigia mercado de consumo interno.
A classe operária, os assalariados urbanos e rurais, o campesinato e todos os setores populares eram entendidos como base social, econômica e política, fundamental para as reformas pretendidas.
No entanto, para se constituírem em sujeito político, era indispensável que essas classes estivessem organizadas.
E este foi o grande nó da questão – que até hoje, apesar da Constituição de 1988, não foi totalmente desatado.
Os trabalhadores urbanos já vinham num processo de organização em sindicatos, mas sindicatos nos moldes da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, conforme ditada pelo presidente Vargas no 1º de Maio de 1943 (Estado Novo). Acontece que a CLT – como sabemos –, através da Carta Sindical (documento que define as condições e formato para que o Estado reconheça uma organização de trabalhadores como um sindicato). Ao mesmo tempo, a CLT decide que as finanças dos sindicatos devem se originar do Imposto Sindical, recolhido (desconto de um dia de trabalho/ano de todos os assalariados) pelo Ministério do Trabalho, cujo montante total da coleta distribui pelos diversos sindicatos.
Ao lado disto, reza ainda o documento de 1943, que as categorias de trabalhadores só podem se organizar verticalmente (químicos com químicos; jornalistas com jornalistas; bancários com bancários; comerciários com comerciários; e assim por diante), proibindo, portanto, qualquer possibilidade de construção de central sindical.
A CLT impõe ainda uma série de outras normas – como, por exemplo, a não coincidência de data base das diversas categorias de trabalhadores para as campanhas salariais – sempre com o objetivo de manter os sindicatos sob o controle estatal, e de dividir e enfraquecer as lutas dos trabalhadores.
Apesar de tudo isto, será durante o Governo do Presidente Goulart que teremos a experiência do Comando Geral dos Trabalhadores – CGT, que assume este nome durante o IV Congresso Sindical Nacional dos Trabalhadores (1962), em São Paulo, congregando organizações oficiais como a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria (CNTI), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Crédito (Contec) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Marítimos, Fluviais e Aéreos (CNTTMFA), além de organizações paralelas, como a Comissão Permanente das Organizações Sindicais (CPOS), o Pacto de Unidade e Ação (PUA) e o Fórum Social de Debates (FSD).
Embora o CGT tenha desempenhado um ativo papel, o fato é que, cerca de dois anos depois de sua fundação, a sacrossanta aliança da maioria dos comandos militares, o grande capital internacional e seus associados nacionais, amplos setores das camadas médias urbanas e a Casa Branca e seus serviços de inteligência depõem o presidente João Goulart.
Mas, além da CLT e todos os seus mecanismos, outro fator crucial para a transformação da classe trabalhadora urbana em sujeito político capaz de enfrentar os golpistas e resistir, foi a política populista dos partidos e organizações interessadas nas reformas, em particular do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB (partido do presidente João Goulart), e do Partido Comunista Brasileiro – PCB.
Usamos a expressão “populista”,para nos referir a um tipo de política que organizava os trabalhadores em torno das sedes dos sindicatos e das lideranças e dirigentes, não emprestando qualquer atenção ou importância à organização no interior das empresas, e tratando de uma forma menor e rebaixada, a importância das organizações dos trabalhadores em seus bairros – seus locais de moradia.
Ou seja, juntando-se os ditames da CLT com o que chamamos de populismo o que teremos será a ocupaçãolegal (pois prevista pela CLT em vigor) das sedes dos sindicatos pelas forças golpistas, e prisões, perseguições e mesmo assassinatos dos seus dirigentes. Assim, sem qualquer outro tipo de organização, a classe trabalhadora urbana rapidamente se esgarça, tornando-se incapaz de assumir seu papel de sujeito político e, portanto, sem qualquer condição de resistir


3. Trabalhadores rurais e campesinatoO presidente Goulart foi o único chefe de Estado e Governo brasileiro a peitar a questão da Reforma Agrária – território sagrado para nossas elites: fossem os grandes latifundiários dos anos 1960, seja, hoje, o agronegócio – com todos os seus sócios, aliados e parceiros de rapinagem.
Será em seu Governo que assistiremos a extensão dos direitos dos trabalhadores urbanos para o campo; a criação de cerca de 1 200 sindicatos rurais e a fundação da CONTAG –Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura, considerada até hoje a mais importante iniciativa trabalhista no campo brasileiro.
Ao lado disto, temos diversos movimentos camponeses atuando, tanto de orientação de esquerda quanto da direita.
Entender a importância do campo para o programa de reformas e os percalços vividos por esta classe antes e durante o golpe exige uma narrativa mais ampla, que será objeto de outro artigo desta série, com a qual pretendemos nos preparar para entender (sobretudo os leitores mais jovens) o golpe que no próximo ano completará meio século.

Noruega elogia trabalho de Cuba no Haiti: ‘maravilhoso’

Postado em: 24 jul 2013 às 19:49
Noruega classifica como maravilhoso o trabalho de Cuba no Haiti

A vice-ministra de Relações Exteriores da Noruega Gry Larsen afirmou que o trabalho humanitário da brigada médica de Cuba no Haiti é “maravilhoso”.


Médicos cubanos em atuação no Haiti
Após a assinatura do quarto acordo tripartite para financiar com 800 mil dólares anuais até 2016 as tarefas do pessoal cubano no Haiti, Larsen destacou a importância de manter a cooperação sul-sul.Leia também



“Após o terremoto de 2010 no Haiti, nos perguntávamos como podíamos ajudar, e 10 dias depois assinamos o primeiro acordo. Hoje, agradecemos o trabalho realizado pelos especialistas cubanos”, destacou a vice-chanceler.

“O mais importante deste convênio é que nos vai permitir salvar mais vidas no Haiti”, afirmou.

Iliana Nuñez, vice-ministra cubana de Comércio Exterior e Investimento Estrangeiro, lembrou que a brigada médica cubana estava em solo haitiano antes do terremoto, e permanecerá ali até que seja necessário.

Fonte: Prensa Latina

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

VALOR DA CESTA BÁSICA DESABA. PREÇO DO TOMATE CAI 41%; De que vai ser o colar da Ana Maria Braga ?


PREÇO DA CESTA BÁSICA CAI EM 18 CAPITAIS NO MÊS DE JULHO







O preço da cesta básica caiu no mês de julho em todas as 18 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A última vez em que houve recuo no preço da cesta básica em todas as capitais pesquisadas foi em maio de 2007, quando o levantamento era realizado em 16 cidades.

De acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta terça-feira (6) pelo Dieese, as retrações mais significativas em julho foram registradas em Brasília (-8,86%), Florianópolis (-7,61%), Porto Alegre (-7,06%) e Goiânia (-7,00%). As menores variações ocorreram em Salvador (-0,18%), Vitória (-1,55%) e Manaus (-1,82%).

Em julho, os preços dos produtos alimentícios essenciais mostraram predomínio de queda na maioria das capitais. O tomate, por exemplo, teve redução nas 18 localidades pesquisadas. No Rio, a redução no preço do tomate foi de 40,71%; em Belo Horizonte, de 40,82%; em Porto Alegre, de 45,63%; em Goiânia, de 46,93%; e em Brasília, 56,81%.

O preço do óleo de soja diminuiu, em julho, em 15 localidades. As quedas mais expressivas verificaram-se em Campo Grande (-11,41%), Salvador (-7,24%), Goiânia (-5,66%) e São Paulo (-5,21%). O açúcar apresentou recuo em 12 cidades, os mais significativos em Campo Grande (-7,74%) e Vitória (-7,01%).

O feijão teve queda em seu preço em 12 capitais, as mais expressivas registradas em Goiânia (-9,77%), Recife (-6,93%), Fortaleza (-6,70%) e São Paulo (-6,35%). Onze cidades apresentaram queda no preço do arroz em julho, sendo as mais significativas em Aracaju (-7,08%), Campo Grande (-4,93%) e Florianópolis (-4,58%).


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Fonte: Dieese