segunda-feira, 3 de setembro de 2012

EUA, COMERCIO DE ARMAS E AS "GUERRAS PREVENTIVAS"

É celebre a frase de Marx (que após estudar Hegel) diz que a historia sempre acontece duas vezes - a primeira como tragédia - a segunda como farsa.

Hitler foi talvez o primeiro a criar a tese da "Guerra Preventiva". Tal tese afirmava que devia-se atacar uma nação, antes que esta inicia-se o ataque primeiro. Foi exatamente isso que Hitler fez com a Polônia, lembram?

Algumas pessoas não sabem (ou não se recordam) mas foi o presidente Eisenhower que disse em 1953, que a "guerra preventiva" era coisa descartada.  Em suas palavras: 

"Francamente, não levaria a sério alguém que viesse me propor semelhante coisa"

Oras, quanta cara de pau! Por acaso os EUA não são os que mais fabricam e comercializam armas no mundo?Todos sabemos que os EUA são o país que mais fabrica e comercializa armas no mundo.  Como também sabemos que os EUA  são o único país que lançou bombas atômicas contra crianças e idosos (Hiroshima e Nagasaki). E sempre está, por mero habitual costume, em guerra contra alguém. 

Quem ameaçava a  a paz universal ontem? Hitler com suas "Guerras Preventivas"? E hoje?

O texto a seguir irá tratar deste assunto, segue:







Via Adital


RT Organização Autônoma sem fins lucrativos TV-Novosti


Tradução: ADITAL
O volume das armas vendidas pelos Estados Unidos ao exterior triplicou em 2011, segundo o relatório apresentado pelo Serviço de Investigação do Congresso, uma entidade independente. Esse relatório é considerado o compêndio de informação disponível ao público mais detalhado que existe sobre as vendas de armas não classificadas. Segundo o documento, em 2011, os Estados Unidos venderam mais armas do que nunca, atingindo um saldo de 66.300 milhões de dólares, três vezes mais em comparação com 2010, quando a venda de armas alcançou 21.400 milhões de dólares. As exportações atingiram quase três quartas partes do mercado mundial, avaliado em uns 85 bilhões de dólares, no qual a Rússia se destaca como segundo maior vendedor, com 4.800 milhões de dólares.

As partidas foram destinadas, sobretudo, aos aliados do Golfo Pérsico, preocupados com o Irã. Seus maiores clientes foram a Arábia Saudita, os Emirados Árabes e Omã, que adquiriram sistemas de mísseis avançados e aviões de última geração.

A venda de armas para a Arábia Saudita somou 33.400 milhões de dólares, o que supõe o maior acordo militar jamais assinado pelos Estados Unidos. O contrato estabelece a venda de 84 novos aviões de combate F-15, a modernização de 70 desses caças e o subministro de três tipos de helicópteros: 70 Apaches, 72 Black Hawks e 36 Little Birds.

Os Emirados Árabes Unidos compraram armas no valor de 4.429 milhões de dólares, entre eles um avançado escudo antimísseis e helicópteros Chinook. Omã também comprou 18 aviões de combate F-15 por 1.400 milhões de dólares.

Entre outros acordos, destaca-se um assinado com a Índia, a quem os Estados Unidos venderam 4.100 milhões de dólares em aviões C-17 e outro com Taiwan, a quem venderam baterias antimísseis Patriot por 2 bilhões de dólares. Esse acordo foi duramente criticado por Pequim.

Com essa política, os Estados Unidos pretendem colaborar com seus aliados no Golfo Pérsico para criar um sistema regional antimíssil que proteja as cidades, as destilarias de gasolina, os oleodutos e as bases militares de possíveis ataques por parte do Irã.

O especialista Francisco Vaquero, Secretário de Organização do Partido Humanista, não descarta que os Estados Unidos estejam preparando seus aliados para possíveis ações militares na zona. Também comenta que os EUA estão interessados em que "sejam criados pontos de tensão” que, garante, vêm a ser "seus pontos de venda de armas”

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