A rota do crescimento econômico do Brasil
03.09.2012 | Fonte de informações: Via Pravda.ru
*Palestrante e Economista Welinton dos Santos
O Brasil é um país de oportunidades! Apesar dos esforços o governo brasileiro definiu que necessita de aportes de investimentos em vários seguimentos, permitindo a exploração de concessões público-privadas de várias atividades até então restritos ao âmbito governamental. Um exemplo disso é o anúncio da 1ª etapa de concessões de investimentos na área de infraestrutura, chamado de Programa de Investimentos em Logística, que faz parte do Plano Brasil Maior.
O Programa de Investimentos em Logística prevê investimentos da ordem de R$ 133 bilhões em construção e reforma de rodovias federais e ferrovias. O total que será investido neste programa é da ordem de R$ 133 bilhões, divididos da seguinte forma: R$ 42,5 bilhões em duplicação de 5.500 km de rodovias em quase todos os eixos do país e construção de outros 2.000 km de estradas, com a possibilidade da exploração de praças de pedágio e outros, a outra parte, os R$ 90,5 bilhões em 10.000 km de ferrovias, no intuito de diminuição do custo logístico interno, uma das variáveis que impactam no famoso Custo Brasil.
Este programa pode ser um aliado considerável no desenvolvimento do Brasil, visto que nos últimos anos os gastos do PIB com o setor de logística não foi suficiente para atender a demanda de crescimento da economia brasileira. Os investimentos neste seguimento foram da ordem de 0,8%, sendo que países como a Coréia do Sul e China nos últimos anos contaram com picos neste setor de até 6% do PIB, provavelmente um dos responsáveis pelo crescimento das exportações destes países.
Ao investir em rodovias, em eixos de grandes fluxos de veículos, a consequência natural é a melhor distribuição da malha rodoviária, diminuição dos congestionamentos e de tempo perdidos; diminuição dos efeitos de gases; melhoria do transporte de cargas e passageiros, além de criar uma série de oportunidades de novos negócios que podem auxiliar micros e pequenas empresas, portanto, agrega valor em toda a cadeia produtiva envolvida.
As novas propostas de incentivo a competitividade não restringe apenas a área logística, o país está investimento pesado em treinamentos, na criação de escolas técnicas e universitárias, além do maior plano de investimento de bolsas de pesquisa internacionais no mundo na atualidade.
Existem outros fatores importantes que auxiliam o desenvolvimento, como a queda da taxa SELIC, a menor da história; sistema bancário considerado como um dos mais bem estruturados do mundo; inflação controlada com prévia de 4,5% para 2012; taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas na ordem de 5,8% (maio/2012); programas de erradicação da extrema pobreza; melhoria da distribuição de renda; aumento do poder aquisitivo real; consumo interno forte; agronegócios na maioria das vezes ecologicamente corretos; inclusão produtiva urbana e rural com pacotes de incentivos e qualificação profissional como o: Pronatec; criação do MEI - Micro Empreendedor Individual; Luz para todos; Bolsa Verde; Bolsa Sorridente; Água para todos; Brasil Carinhoso; dentre outros.
Alguns dados importantes, no país houve a queda de 20% na taxa de fecundidade; diminuição da mortalidade infantil, de 29,7 em 2000 para cada mil nascimentos, para 15,6% em 2010; iluminação pública em 96,3% dos domicílios; 81,7% dos domicílios ficam em ruas pavimentadas;
Uma mostra deste crescimento também são os investimentos de janeiro de 2011 até junho de 2012, da ordem de R$ 211 bilhões, em obras concluídas que representam 29,8% do total previsto de obras até 2014: 909 Km de rodovias entregues; 12 portos finalizados; 16 aeroportos entregues; acréscimo de 3.886 megawatts de energia; 2.669 km de linhas de transmissão de enérgica elétrica e 6 subestações; indústria naval, contratado o financiamento de 226 embarcações e 7 estaleiros; 6 empreendimentos de fertilizantes e gás natural entregues; 12 empreendimentos finalizados de refino e petroquímica; 365 empreendimentos de saneamento concluídos; 661 mil contratos de financiamento habitacional firmados; 799.005 unidades habitacionais populares entregues no Programa Minha Casa Minha Vida; 17 empreendimentos concluídos em Campos de Petróleo; que fazem parte do PAC, fora as obras que estão em andamento que são mais 6.299 km de rodovias em construção, 3.061 km de ferrovias em construção, 20 terminais de hidrovias em construção, além de centenas de outros projetos contratados em várias áreas.
O reflexo disto é o aumento do interesse de empresas e investidores no Brasil, além do maior volume de solicitação de estrangeiros pedindo visto de trabalho no país.
O Brasil tem seus defeitos, dentre eles a mais complexa estrutura tributária do mundo, com um dos maiores níveis de tributação, porém, várias cidades atraem investidores através de incentivos fiscais legais, que viabilizam negócios.
Claro que as desigualdades sociais ainda são gritantes, mas a distribuição de renda aumenta à medida que cria oportunidades de acesso a educação em todos os níveis, oferece oportunidades de inclusão produtiva e oferece crédito a todas as categorias empresariais. A corrupção começa a ser combatida com 2.734 presos em 2011 em 266 operações da Polícia Federal, incluindo funcionários públicos e corruptores.
O parque tecnológico e o desenvolvimento de novas tecnologias no país é outro fator atraente para investimentos externos e internos, que gozam de amplos incentivos fiscais. Estes são alguns fatores que mudaram a rota de crescimento do Brasil e o colocam em mesas estratégicas de negociação da econômica global.
O Brasil é um país de oportunidades! Apesar dos esforços o governo brasileiro definiu que necessita de aportes de investimentos em vários seguimentos, permitindo a exploração de concessões público-privadas de várias atividades até então restritos ao âmbito governamental. Um exemplo disso é o anúncio da 1ª etapa de concessões de investimentos na área de infraestrutura, chamado de Programa de Investimentos em Logística, que faz parte do Plano Brasil Maior.
O Programa de Investimentos em Logística prevê investimentos da ordem de R$ 133 bilhões em construção e reforma de rodovias federais e ferrovias. O total que será investido neste programa é da ordem de R$ 133 bilhões, divididos da seguinte forma: R$ 42,5 bilhões em duplicação de 5.500 km de rodovias em quase todos os eixos do país e construção de outros 2.000 km de estradas, com a possibilidade da exploração de praças de pedágio e outros, a outra parte, os R$ 90,5 bilhões em 10.000 km de ferrovias, no intuito de diminuição do custo logístico interno, uma das variáveis que impactam no famoso Custo Brasil.
Este programa pode ser um aliado considerável no desenvolvimento do Brasil, visto que nos últimos anos os gastos do PIB com o setor de logística não foi suficiente para atender a demanda de crescimento da economia brasileira. Os investimentos neste seguimento foram da ordem de 0,8%, sendo que países como a Coréia do Sul e China nos últimos anos contaram com picos neste setor de até 6% do PIB, provavelmente um dos responsáveis pelo crescimento das exportações destes países.
Ao investir em rodovias, em eixos de grandes fluxos de veículos, a consequência natural é a melhor distribuição da malha rodoviária, diminuição dos congestionamentos e de tempo perdidos; diminuição dos efeitos de gases; melhoria do transporte de cargas e passageiros, além de criar uma série de oportunidades de novos negócios que podem auxiliar micros e pequenas empresas, portanto, agrega valor em toda a cadeia produtiva envolvida.
As novas propostas de incentivo a competitividade não restringe apenas a área logística, o país está investimento pesado em treinamentos, na criação de escolas técnicas e universitárias, além do maior plano de investimento de bolsas de pesquisa internacionais no mundo na atualidade.
Existem outros fatores importantes que auxiliam o desenvolvimento, como a queda da taxa SELIC, a menor da história; sistema bancário considerado como um dos mais bem estruturados do mundo; inflação controlada com prévia de 4,5% para 2012; taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas na ordem de 5,8% (maio/2012); programas de erradicação da extrema pobreza; melhoria da distribuição de renda; aumento do poder aquisitivo real; consumo interno forte; agronegócios na maioria das vezes ecologicamente corretos; inclusão produtiva urbana e rural com pacotes de incentivos e qualificação profissional como o: Pronatec; criação do MEI - Micro Empreendedor Individual; Luz para todos; Bolsa Verde; Bolsa Sorridente; Água para todos; Brasil Carinhoso; dentre outros.
Alguns dados importantes, no país houve a queda de 20% na taxa de fecundidade; diminuição da mortalidade infantil, de 29,7 em 2000 para cada mil nascimentos, para 15,6% em 2010; iluminação pública em 96,3% dos domicílios; 81,7% dos domicílios ficam em ruas pavimentadas;
Uma mostra deste crescimento também são os investimentos de janeiro de 2011 até junho de 2012, da ordem de R$ 211 bilhões, em obras concluídas que representam 29,8% do total previsto de obras até 2014: 909 Km de rodovias entregues; 12 portos finalizados; 16 aeroportos entregues; acréscimo de 3.886 megawatts de energia; 2.669 km de linhas de transmissão de enérgica elétrica e 6 subestações; indústria naval, contratado o financiamento de 226 embarcações e 7 estaleiros; 6 empreendimentos de fertilizantes e gás natural entregues; 12 empreendimentos finalizados de refino e petroquímica; 365 empreendimentos de saneamento concluídos; 661 mil contratos de financiamento habitacional firmados; 799.005 unidades habitacionais populares entregues no Programa Minha Casa Minha Vida; 17 empreendimentos concluídos em Campos de Petróleo; que fazem parte do PAC, fora as obras que estão em andamento que são mais 6.299 km de rodovias em construção, 3.061 km de ferrovias em construção, 20 terminais de hidrovias em construção, além de centenas de outros projetos contratados em várias áreas.
O reflexo disto é o aumento do interesse de empresas e investidores no Brasil, além do maior volume de solicitação de estrangeiros pedindo visto de trabalho no país.
O Brasil tem seus defeitos, dentre eles a mais complexa estrutura tributária do mundo, com um dos maiores níveis de tributação, porém, várias cidades atraem investidores através de incentivos fiscais legais, que viabilizam negócios.
Claro que as desigualdades sociais ainda são gritantes, mas a distribuição de renda aumenta à medida que cria oportunidades de acesso a educação em todos os níveis, oferece oportunidades de inclusão produtiva e oferece crédito a todas as categorias empresariais. A corrupção começa a ser combatida com 2.734 presos em 2011 em 266 operações da Polícia Federal, incluindo funcionários públicos e corruptores.
O parque tecnológico e o desenvolvimento de novas tecnologias no país é outro fator atraente para investimentos externos e internos, que gozam de amplos incentivos fiscais. Estes são alguns fatores que mudaram a rota de crescimento do Brasil e o colocam em mesas estratégicas de negociação da econômica global.
Economista, Especialista Internacional de Cidades, Psicopedagogo, Estrategista de RH, Consultor de Gestão e Viabilidade Econômica de Negócios. Colunista e colaborador de mídias nacionais e internacionais, com artigos publicados na Rússia, Japão, Itália, África, Portugal, EUA, América Latina e todos os estados brasileiros. Palestrante (temas como: "Na Trilha do Sucesso", "O Jarro de Cristal", "A Calçada de Ouro", "O vendedor de pontes", "Treinar ou Encantar", "O futuro do trabalho", "Degraus da Economia", outros)
Site: http://economista-welinton.webnode.pt/ contatos: welinton.economista@gmail.com
http://www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=50041&categoria=4
Leia as últimas notícias de venda de carros novos que a sua resposta é que estamos num quase que no paraíso. Quase pelo seguinte: paraíso só ficará se o petismo continuar por mais 100 anos no poder.
ResponderExcluirO velho maniqueismo mediocre - ou esta no inferno, ou esta no paraiso - a direita remove neuronios.
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