Igreja evangélica proíbe uniões interraciais
Suzie Harville foi proibida de participar da igreja da qual pertenceu desde criança por causa da cor da pele do noivo com quem vai se casar, nos Estados Unidos.
Não, isso não foi antes de 1967, ano em que a Suprema Corte americana revogou as leis que proibiam casamentos interraciais. Isso foi em 2011, em Kentuky. A igreja batista Free Will ("livre arbítrio", que nome mais irônico) não recebeu bem a união entre a moça e seu noivo negro, que originalmente veio do Zimbábue.
Suzie e seu noivo tocavam no coral quando o pastor avisou ao pai da moça que eles não eram mais bem vindos na igreja e que ela "podia levá-lo onde quer que o tenha encontrado". Em seguida foi apresentada uma nota com o estatuto da igreja, dizendo que a proibição de casamentos interraciais é para "promover uma união maior entre os membros". A questão é como promover união maior separando e segregando indivíduos.
O pastor da igreja não foi ouvido porque não quis dar entrevistas. Pena, gostaria de ver os argumentos dele.
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